As paisagens, os cenários, as perspetivas, os horizontes e os panoramas são infindáveis no TheVagar. As cores misturam-se com os sabores. As sensações com os odores. E há que captar a essência de cada um destes elementos.
Por tudo isto e muito mais, fomos saber os truques de quem faz este trabalho com maestria, paixão e coragem. Aqui, no TheVagar. Ele é o Jorge Silva, o fotógrafo que faz magia com os recursos deste maravilhoso espaço, através da lente da sua máquina. Nas terras altas, é mais conhecido como Juja, e, junto das suas amizades dos tempos de estudante, como Sibéria. Adora ir à descoberta, a natureza e o Interior de Portugal. A Serra da Estrela é o seu refúgio e é por aqui que encontra a sua paz interior.
1. Estudaste Turismo, trabalhas em padaria e dedicas-te à fotografia. És um homem de muitas paixões?
É engraçado que a paixão pela fotografia começa mesmo na Universidade. Estudei Turismo em Seia. Mas, desde de pequeno, que a paixão pela fotografia pairava no ar. Mas o real interesse começa em 2005. Aqui começa a aprendizagem e acreditem que todos os dias se aprende alguma coisa nova. Não sou nenhum profissional, mas, de um modo geral, as pessoas gostam do meu trabalho e já fui premiado algumas vezes em concursos de fotografia. Em 2019 dou início a um projeto pessoal de fotografia, juntamente com a minha namorada, que é uma página no Instagram: a @viagensnointerior. O principal objetivo é dar a conhecer a Beira Interior e as riquezas que a mesma esconde.
2. Como surge a oportunidade de fotografar o TheVagar?
Estudei com a Marta e o André e criámos uma amizade que perdura há 20 anos. Claro que cada um seguiu o seu caminho, mas fomos mantendo sempre contacto e é dai que surge a oportunidade de fotografar o TheVagar. A Marta ia seguindo o meu trabalho e entrou em contacto comigo. Falou-me do projeto, claro que fiquei super entusiasmado e aceitei o desafio.
3. O que mais te motivou a entrar neste projeto e porquê?
O que mais me motivou foi a Amizade que tenho com o André e com a Marta, mas aliar um projeto turístico, com tanto potencial, ao meu projeto fotográfico pessoal, seria sempre uma mais valia. O @viagensnointerior já não passa despercebido e ajudar o TheVagar a chegar mais longe, através da fotografia, só por si, já é motivo mais do que suficiente.
4. Qual o maior desafio que encontraste no TheVagar e como o ultrapassaste?
Acho que todos os trabalhos realizados no TheVagar têm os seus desafios, pois são diversos os temas abordados. Mas creio que encontrar a luz ideal é o mais desafiante, já que o elemento essencial à fotografia é a luz. Depois, cada trabalho vai tendo as suas peripécias, mas vão ser estas as memórias que vão ficar da criação do TheVagar.
5. Como avalias a relação que foste estabelecendo com a Marta e o André, bem como a restante equipa TheVagar?
Amizade simples e pura. Ali todos trabalhamos com o coração e com dedicação. Afinal de contas, o TheVagar já é um bocadinho de todos nós. No final de tudo, o que é mais gratificante, é que todos saímos dali com um sorriso no rosto, a cada trabalho realizado.
6. De que forma te permitiu, o TheVagar, crescer enquanto profissional?
Como já referi mais acima, não sou nenhum profissional, apenas tenho um gosto especial pela fotografia. Aqui, e acho que como em tudo o que fazemos, estamos sempre a aprender e estamos sempre à procura de fazer melhor o nosso trabalho. Acredito que é esta busca incessante de ideias e técnicas que nos faz crescer diariamente.
7. Na tua opinião, qual a importância da imagem fotográfica para o sucesso de um negócio turístico?
Hoje em dia vivemos numa era digital, em que somos constantemente sobrecarregados com milhões de imagens de tudo e mais alguma coisa. Num negócio turístico, a fotografia é a nossa imagem, é o que desejamos que o cliente sinta ao abrir a galeria do TheVagar. Penso que temos conseguido transparecer isso, pois todos os trabalhos fotográficos são realizados de forma genuína na Serra da Esperança, local que acolhe este projeto.
8. Todos os criativos têm uma assinatura própria que fica impressa no seu trabalho. Onde podemos ver a tua nas fotografias do TheVagar?
Não posso dizer que tenho uma assinatura própria. Tento apenas seguir a linha da simplicidade. Depois, no terreno, cada trabalho é um trabalho e tenho que me adaptar da melhor maneira aos cenários que me são propostos. Tento sempre não fazer uma fotografia dita “banal”. Claro que, por vezes, pode acontecer, mas esforço-me por explorar diferentes ângulos e perspetivas.
9. Mais do que parceiro TheVagar, consideras-te cliente TheVagar?
Sim, considero-me um cliente do TheVagar. Atualmente, apostar na diferenciação é uma mais valia e acho que, neste âmbito, o TheVagar ganha muitos pontos a favor. Outra razão é que o TheVagar vai permitir-nos desligar do mundo, descansar em harmonia com a natureza e recuperar energias do stress que acumulamos no dia-a-dia. Acho que uma estadia no TheVagar vai ser muito mais do que apenas “dormir num hotel”.
10. Conta-nos a maior peripécia que aconteceu nas sessões de fotografia no TheVagar e que queiras partilhar connosco.
Peripécias há sempre e também é isso que faz a equipa do TheVagar tão especial… mas, em particular, tive uma com o drone, que, devido ao sol, por momentos, deixei de o ver e acreditem que isso me assustou um pouco. De resto, e apesar de acordar todos os dias de madrugada para ir trabalhar, só este projeto para me fazer levantar às 6h da manhã de um domingo para ir trabalhar. Tem sido um gosto!
Obrigada Jorge! Sem ti, o TheVagar não seria tão bonito!
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