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Foto do escritorCátia Rodrigues

Conheça a equipa TheVagar: a Consultora Biosphere Portugal

O TheVagar brota do meio da natureza. É uma Casa de Montanha, bonita, elegante e familiar. É inevitável, não só pelo seu contexto, mas também pelos valores que vivemos, respirar sustentabilidade por aqui. Como tal, a Certificação Biosphere Portugal é uma máxima da qual não abdicamos.


Hoje falámos com a nossa consultora especializada, que nos falou um pouco da sua experiência connosco. A Adriana Travasso é mãe, uma curiosa sobre várias matérias, uma apaixonada por comboios e adora saber tudo o que há de novo na Região Interior Centro, no que diz respeito ao turismo.


Equipa TheVagar a Consultora Biosphere Portugal

1. Conta-nos um pouco sobre o trabalho que desenvolves na Biosphere Portugal e como te identificas com o seu propósito na implementação da sustentabilidade nos negócios turísticos de Portugal.

A Biosphere Portugal, responsável pela Certificação em Portugal, é a única no nosso país a atribuir certificação ao nível dos três pilares da sustentabilidade: económico, social e ambiental. Como tal, a sustentabilidade não passa apenas pela vertente ambiental, até porque essa será, talvez, a mais fácil de operacionalizar. As empresas turísticas devem valorizar dois grandes potenciais na sua envolvente: a economia local e a sociedade. Se, por um lado, estes dinamizam e diferenciam o produto, por outro, cria-se uma economia circular. Desta forma, a sociedade sente-se parte integrante da experiência turística dos visitantes. Assim, para mim, faz todo o sentido trabalhar com a certificação de empresas que valorizam o que têm à sua volta, contribuindo para o enriquecimento de ambas as partes: turistas e moradores locais.


2. Como surge a oportunidade de trabalhar a sustentabilidade no TheVagar?

Para além da Marta e do André terem sido meus colegas de curso e mantermos uma amizade, desde que conheci o projeto que tinha a certeza que aqui se respirava sustentabilidade. Isso vê-se em detalhes que vão desde a reconstrução do edifício, à escolha dos materiais decorativos, ao reaproveitamento de espaços, entre muitos outros exemplos que estão alinhados com os referenciais Biosphere.


3. O que mais te motivou a entrar neste projeto e porquê?

Pela sua dimensão e ambição, mas também pela visão dos proprietários. Cada pedaço de terra, cada nascente de água são pensados e otimizados ao máximo, assim como o conceito que aqui se vive.


4. Qual o maior desafio que encontraste no TheVagar e como o ultrapassaste?

Trabalhar a parte da Certificação mesmo ainda antes do projeto estar em funcionamento. A recolha de algumas evidências só foi mesmo possível após a abertura do espaço, mas houve outras temáticas que fomos desenvolvendo entretanto. Debruçámo-nos, em especial, na Economia Digital e implementámos ideias muito boas, que fazem do TheVagar um projeto consistente e sustentável.


5. Como avalias a relação que foste estabelecendo com a Marta e o André, bem como a restante equipa TheVagar?

Ouvir com atenção o sonho que a Marta e o André tinham para este espaço, permitiu-me perceber, desde cedo, a determinação que eles colocam aqui, diariamente. A sua preocupação com a sustentabilidade sempre esteve presente. Além disso, a equipa jovem, dinâmica e tão polivalente como a do TheVagar, transmite uma proximidade ao consultor, todos são recetivos e interagem com as ideias que se debatem, seja a nível de boas práticas ambientais, ou a nível da operação. Assim sendo, só posso avaliar esta relação como muito saudável e feliz.


6. De que forma te permitiu, o TheVagar, crescer enquanto profissional?

Permitiu-me consolidar a ideia de que tudo é possível. Que devemos pôr o máximo de nós num projeto. Que o rigor e a ambição podem mesmo fazer de nós profissionais de sucesso.

7. Qual a tua maior preocupação na implementação da sustentabilidade nesta serra e como conseguiste atingir esse objetivo?

Que haja transparência na transmissão da mensagem ao cliente. A cada ideia, a cada ação que a Marta e o André têm ao nível da sustentabilidade, sejam passadas através da estratégia de comunicação da empresa, demonstrando preocupação com as gerações futuras, seja através das práticas agrícolas, na reconstrução da casa ou na operação. A solução passa por adotar uma estratégia de Marketing cuidadosa, rigorosa e muito bem pensada, o que vamos sempre projetando, analisando e reestruturando com base neste princípio.


8. De acordo com a tua vasta experiência a trabalhar com empresas turísticas, o que distingue o TheVagar ao nível da sustentabilidade?

Justamente o que referi anteriormente: aqui não se pretende “apenas reciclar lixo”. Desde o primeiro dia de intervenção nesta empresa, que vejo isso em cada colaborador e em cada ideia da Marta e do André. Os materiais de construção, os objetos decorativos, os trilhos pela serra, a água que existe espalhada pelos caminhos e, acima de tudo, a envolvência que o cliente virá a ter durante a sua estadia relativa à sustentabilidade.


9. Mais do que parceira TheVagar, consideras-te cliente TheVagar?

Sem dúvida. Trabalhando na área da sustentabilidade, cada vez mais procuro lugares que efetivamente se preocupam com a sua “pegada”, mas ao mesmo tempo que procuram “pôr” o cliente a pensar de forma mais consciente. O TheVagar convida os seus clientes a abrandarem, a refletirem sobre o seu modo de vida acelerado, onde a sustentabilidade assenta também, pois esta vai muito além das práticas ambientais.


10. Conta-nos a maior peripécia que aconteceu na implementação do conceito de sustentabilidade no TheVagar e que queiras partilhar connosco.

Não sei se será a maior, mas acho que é a mais engraçada e que vai perdurar para sempre. Uma vez que começámos a trabalhar durante a construção do TheVagar, o nosso “escritório” era sempre diferente em cada sessão, ou seja, à medida que as obras avançavam, tínhamos que sair de um espaço para ir para outro, para que os senhores das obras pudessem fazer o seu trabalho. Além disso, a secretária e cadeiras em que trabalhámos, também iam variando. Sentámo-nos em baldes de tinta e em sacas de cimento. O trabalho, esse, sempre flui normalmente. O momento alto acontecia quando os trolhas, na sua pausa, nos convidavam a beber com eles um bom café.



Obrigada Adriana! Sem ti o TheVagar não teria tanta vida!

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